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Leonardo Texeira |
A história do MUR no Rio Grande do Norte começou com o casal Waldilécio e Emanuele e uma amiga, todos estudantes de psicologia da UFRN, chamada Cristina. Nesta época eu tocava na missa da Capela do Campus da UFRN, por volta de 1999.
Eu nunca havia ouvido falar da RCC muito menos do MUR. Um certo dia, ao final da Santa Missa Dominical, esse casal foi conversar comigo e pedir ajuda para animar o grupo de oração. Me perguntou se tínhamos algum dia reservado a oração. Eu disse que sim, aos sábados. Apenas que nossa oração eram apenas um pai nosso e uma ave Maria. Ao participarem da oração, eles ficaram um pouco preocupados pois estávamos a alguns quilômetros da espiritualidade necessária.
Comecei a tocar no grupo de oração que tinha na Capela da Universidade. Neste época eu não era nem universitário ainda, mas Deus já estava me mirando. O então PUR organizou um seminário de vida no Espírito Santo onde fomos todos batizados na graça.
Um certo dia de sábado, fui para a casa da RCC, a fim de participar da formação de pregadores. Ao chegar lá, um questionamento me veio ao coração: Senhor, o que queres de mim? Ao final da formação, o então coordenador, meu querido amigo Bento, me chamou a sala da coordenação e, sem nunca ter me visto na vida inteira, me fez o convite para coordenar a Secretaria Lucas. Eu fiquei muito surpreso e pedi para rezar e discernir. Após as confirmações, resolvi assumir esta linda e difícil missão.
Primeiro rezei pelo nome do grupo de oração que se chamou “Luz do Mundo”. Depois preparei os cartazes e, como não tinha ninguém para me ajudar a espalhar pela universidade, fiz isso praticamente sozinho, contando com a ajuda de alguns amigos meus que nunca foram ao Grupo de Oração.
Como a UFRN, aquela época, tinha uns 18.000 alunos, fiz uma conta bem audaciosa imaginando que se 1% atende-se aquele chamado, a sala ficaria lotada. Reservei a maior sala do setor de aulas IV. Estava marcado o primeiro GOU que deveria ter 180 pessoas no primeiro dia. Espalhei faixas pelo campus da UFRN. Tinha certeza que iria lotar.
Era uma quarta-feira e o horário do grupo 18h30min. Cheguei meia hora antes, arrumei todas as cadeiras, escrevi no quadro “sejam bem vindos, Deus os abençoe”. Preparei as músicas, as pregações. Enfim, tudo pronto. Para minha surpresa, 18h40min e ninguém apareceu. Eu peguei meu violão, cantei, rezei com os anjos e com Deus. Preguei a palavra e encerrei o GOU às 19h. Este foi primeiro. Nas outras semanas foram aparecendo os irmãos, numa distância muito grande do 1% que eu imaginei.
Quando menos esperamos, nosso GOU, Luz do Mundo, estava com mais de 10 pessoas (Dentre elas: James, Bruno, Luiza, Karlinha, Maria Clara, Renato, Diógenes, Germário, Quitéria, Valéria, Queiroz, Edilza, Érika, Simone e outros). Deus estava começando a reunir o seu povo escolhido. O nosso GOU era cheio do Espírito Santo. Quantas vezes pessoas repousaram, foram curadas, libertas. Deus fez muitas maravilhas acontecerem.
Com o apoio do Bento, resolvemos organizar o ERUCC na reitoria da UFRN. Foi um evento maravilhoso, porém com muitos desafios e dificuldades. Para nós foi mais um grande momento de crescimento e amadurecimento. Organizamos o ministério de música da Secretaria Lucas. Realmente, este evento ficou marcado nos nossos corações.
Depois disso, nos tornamos mais missionários. Realizamos seminários de vida no Espírito Santo, IFEIJUCC (Feijoada), fizemos vários GOULAÇOS na praia, organizamos missas no centro de convivênica e na capela, viajamos para o ERUCC em Fortaleza, organizado pelo Rafa e sua equipe, assumimos a coordenação dos eventos da RCC, enfim, estávamos servindo a Deus ativamente.
Certo dia, recebi um convite de uma mulher de Deus muito especial: a Adna de Mossoró. Ela estava a frente do GOU de lá. Fui até Mossoró pregar um evento para a equipe. Depois desse evento, a Deusirene assumiu a coordenação e com grande espírito missionário de amor a Igreja e a evangelização, abriu novos grupos e fez o MUR crescer. (Sugiro a historia da Deusirene aqui)
Depois de alguns anos (que não me lembro exatamente), chegou o meu tempo de deixar que outras pessoas eleitas pelo Senhor, continuassem com a missão. Então, em oração, Deus me dizia que uma pessoa devota de São Francisco seria a coordenadora do MUR. Após algum tempo, essa pessoa confessou ser devota deste querido santo. Era a Simone Emanuele. Ela assumiu a missão com muito amor e zelo. (Sua história entra aqui)
Leonardo Texeira
Coordenador emérito MUR-RN