 |
| Humberto Barros |
E oração fluía naturalmente, e já entregávamos vida pessoal e cada particularidade como: afetividade, estudo, família, profissão, ministérios e a oração gostosa e suave durou em torno de 30 minutos, más antes do final o Senhor colocou simultaneamente que embora tivéssemos um caminho na busca pelo Senhor,tivéssemos uma missão e atividades nesse sentido ainda no faltava algo, que era a realização deste sonho de Jesus nas Universidades de Imperatriz,visto que no presente que Deus tinha nos dado eu fazendo meu curso de Administração e o Ricardo com cursos o de Direito e Comunicação Social, Deus reservava também um chamado ali pra nós.
Na partilha desta mesma oração decidimos procurar então conhecer se a RCC realizava algum tipo de trabalho nas universidades e a coordenação diocesana da RCC na época coordenada por Maria Goiací. E fizemos conheci a coordenadora diocesana da RCC que me indicou algumas coisas a fazer e se tornou ao longo do tempo, uma mãe pro ministério, tamanho amor e disponibilidade ao tratar do assunto. A partir de então comecei ir ao site da RCC buscando informações já que meu conhecimento era mais no sentido de Grupos Paroquiais e aí fui me habituando a coisa, comuniquei a um amigo Bruno Ferreira do projeto e pedi ajuda visto que ele era também universitário e participava de um grupo de jovens de uma comunidade e ele aceitou o desafio e começou colocar em oração,nesse momento achei comunidades no Orkut que falava do MUR e fiz contato com alguns servos do ministério em São Luis neste momento única diocese e cidade que tinha ministério.
Por volta de maio muitos contatos feitos com: Dagoberto coordenador arquidiocesano em São Luis, Sheily Noleto coordenadora estadual do ministério e André Gustavo e Auricleide foram pessoas imprescindíveis nos esclarecimentos sobre o ministério e principalmente para fortificar nossa fé quanto ao desafio e as grandes dificuldades. Aqui percebíamos as enormes dificuldades peculiares de se implantar o MUR em Imperatriz, pouco apoio, ignorância e também a falta da ousadia nas universidades por aqueles que de uma forma ou de conhecia a palavra de Deus, contudo, permanecíamos fortes. Neste momento já nos reunimos em umas 5 a 6 pessoas para planejar e principalmente orar para ver como iniciaríamos, e sabedores que haveria em algo em torno de 1 a 2 meses um encontro nacional do ministério em Cachoeira Paulista, na Canção Nova decidimos ir.
Começamos mais um grande desafio orávamos para conseguirmos iniciar o primeiro GOU e para termos recursos para realizar a viagem, visto, que seria de suma importância para continuidade do projeto. E lembro me até hoje que faltando perto de 10 dias pro encontro acontecer dos 1.000,00 reais que daria de levar duas pessoas pro encontro não tínhamos conseguido nenhum tostão, decidimos que faríamos rifa e correríamos atrás de patrocínio,e a rifa indo em paróquias e grupo de oração vedemos muitas, algo em torno de 300 reais, e íamos até os possíveis candidatos a patrocinadores orando o terço nas tardes quente de nossa cidade. E com muita oração e esforço Deus nos presenteou com inúmeros patrocínio que fizeram com que eu e Bruno estivéssemos presentes neste encontro. Alguns momentos foram marcantes,dentre eles ressalto as palestras do Ricardinho coordenador do Ministério Jovem na ocasião, Marcos Volcan já presidente da RCC e Patti Mansfield uma das jovens que participaram do momento que iniciou a RCC. E em especial nos momentos que Patti falava meu coração ardia, queimava , vinha não só as lágrimas, mas a força, animo, coragem e alegria. Bom o Encontro foi Maravilhoso e a viagem também, conhecia ali amigos que podia contar para que a obra nas universidades viesse acontecer na minha cidade.
Cheguei a Imperatriz o cenário era semelhante ao que deixamos, mas por dentro a nossa força, certeza e entusiasmo por este ministério era outra a ponto de nos esforçar incomensuravelmente. E começamos um GOU na cidade, na UEMA, universidade onde eu estudava. No ano seguinte fomos pra Palmas no outro encontro, foi uma van do nosso estado, e que viagem foi aquela? Muito jovem digamos assim, tamanha ousadia e empenho para que acontecesse. Da minha cidade além de mim esteve presente Ronílson, fruto de um encontro diocesano, que promovemos que teve a presença de muitas pessoas de São Luis formando o nosso núcleo. Em Palmas muitas maravilhas foram realizadas, chegar aqui sentimos a necessidade de atuar com maior ímpeto e assim começamos expandir o ministério para tentar alcançar outras universidades e em um longo desafio depois de mais 1 ano por volta já de 2009 estávamos em 3 universidades na cidade.
Voltando um pouquinho no tempo, no ano de 2007 o Senhor me chamava para coisas maiores do que as minhas pretensões. E pra coisas que nunca imaginaria por eu mesmo realizar. E cheguei à minha cidade doido pra partilhar meio eufórico e preocupado sem saber o que seria. E falei isso há uns 3 grandes amigos. Em 2010 o Senhor me fez um convite maior, para assumir a coordenação deste ministério no estado do Maranhão. Hoje fruto de muita oração de muitas pessoas que doaram suas vidas e tempo para este ministério, chegamos há 4 dioceses. E me sinto feliz pelo chamado e por tudo que Deus me presenteou ao longo dos anos.
Ser parte do MUR para mim é ser parte do sonho. E sou feliz por ter sonhado com minha diocese e estado com essa magnífica ferramenta de evangelização chamada MUR e feliz por Deus ter colocada tantas pessoas e este ministério no meu caminho. Só posso dizer eu amo Jesus! Eu amo o MUR.
Fraterno abraço,
Humberto Barros
Administrador e coordenador emérito MUR-MA